segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Reforma Protestante

Miguel Levy

No dia da Reforma Protestante poucos lembram de mencionar esse fato muito importante para nós, cristãos, que uma vez nos identificavamos por portestantes por entender que não podemos nos acostumar ou conformar com o que o mundo nos apresenta como padrão (Rm 12).

Tenho cetrteza que para a grande maioria das pessoas que hoje prrenchem as poltronas das denominações evangélicas, protestar é o que menos interessa, afinal de contas... já temos muito com o que nos preocupar. O fato gritante é que nossos filhos estão crescendo e sendo educados com uma cultura muito parecida com a que gerou um grito de Lutero e outros inconformados de sua época.

Continuamos vendo negociação de bênçãos, salvação e outas coisas mais. Não ouvimos mais falar em indulgências, mas com certeza o conteúdo do pacote é o mesmo. Os rótulos estão mais criativos. As embalágens mais atrativas.

Quando lemos as teses de Lutero ficamos surpreendidos com a atualidade dos assuntos e constatamos, tristemente, que se Lutero estivesse entre nós, não precisaria escrever nada novo e nem mesmo excluir algum ítem, o que prova que precisamos de constantes reformas que mantenham acesas as chamas da fé que deveria arder em nosso coração causando a indgnação necessária para que não nos conformássemos em parecer com esse mundo.

As testes que foram pregadas nas portas da catedral de Wittenberg, em 1517, caberiam bem nas portas de nossas congegações hoje.

Só a Palavra. Só Cristo, Só a Fé, Só pela Graça, Glória só a Deus. Vamos lutar por isso e resgatar a qualificação de cristãos protestantes que um dia fomos.
 
Para quem nunca leu... a lista das 95 tesed de Lutero.


1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
4. Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.
6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.
7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor.
15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.
16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse.
18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso.
20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal?
30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.
34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.
36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência.
37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina.
39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição.
40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.
41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.
42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.
44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar.
49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros.
61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos.
64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros.
65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda.
68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.
71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.
75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa.
77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.
78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII.
79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, eqüivale à cruz de Cristo.
80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.
82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas –, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?
83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito?
85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação?
88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo "Paz, paz!" sem que haja paz!
93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz![8]
94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno.
95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.
[1517 A.D.]

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Fundamento


Miguel Levy
Mostrar resultados e apresentar números é uma das melhores formas de convencimento sobre a nossa capacidade de realizar, empreender, produzir. Atividade é a palavra central para quem busca afirmação, aceitação e uma boa colocação junto à comunidade.


Atividade que gera o adjetivo "pró-ativo", termo muito usado para diferenciar o perfil de quem faz do que começa a fazer mais rápido. Atividade que também promove um dos maiores e perigosos movimentos do nosso tempo, o ativismo, um movimento que envolve pessoas de forma tão intensa que parece movimentar até os sonhos no período que deveria ser de descanto. O ativista acorda cansado.

Focados na necessidade de produzir, e cada vez em maior escala, surge o perigo que tem ameaçado a muitos e determinado a ruína de outros tantos. Os fundamentos. Escolher bem o local da edificação, da obra. O alicerce que receberá todo o produto do nosso esforço, trabalho e investimento.

Como o melhor de todos os consultores que já tomei conhecimento, Jesus, tratou de abordar o tema de maneira bem simples, como é de seu feitio, mas direta e de fácil entendimento. É burrice construir muito em alicerce fraco. Tanto em Mateus 7 como em Lucas 6, vemos Jesus mostrar que mérito do homem não esta na capacidade de construir mais ou menos, mas sim na prudência em escolher bem os fundamentos, as bases que sustentariam sua construção. O tolo, constrói tanto e muitas vezes mais e melhor do que o sábio, mas é o preparo do fundamento que dará continuidade ou perpetuará a edificação.

Na busca ansiosa de apresentar resultados o quanto antes muitas vezes decidimos levantar paredes e elevar edificações sem dar a devida atenção as bases. Esse procedimento gera um impacto mais forte pois logo podemos mostrar nossa capacidade de fazer. É o que fazem os líderes populistas e manipuladores de resultados. Constroem praças e viadutos que aparecem rápido mas não investes em saneamento básico e educação.

O apóstolo Paulo, após ser chamado por Deus para exercer seu ministério passou longos anos preparando seu fundamento, suas bases. Solidificando sua crença e alicerçando seus argumentos para então começar a levantar suas paredes e tornar pública a sua obra.

O resultado é visto em sua história repleta de dificuldades, perseguições e tentativas de destruir o ele estava edificando. Algumas paredes podem ter caído, mas a base estava sólida o suficiente para reergue-las sem a necessidade de reparos nos fundamentos.

A necessidade de mostrar que somos abençoados, que Deus esta conosco, que somos chamados por Deus tem colocado em risco a vida de muitos que irresponsavelmente se lançam, ou são lançados, na aventura de construir resultados de vida cristã sem o mínimo de fundamento necessário. “Testemunhos” isolados tornam-se manchetes de palestras repetitivas que ocupam a vida principalmente de seus narradores que ocupados na atividade de narrar a única experiência que tiveram com Deus se entregam na suicida missão de construir uma casa sem o mínimo de fundamento. Seguindo o mesmo raciocínio, nada seria mais impactante do que o apóstolo Paulo narrar sus extraordinária experiência na estrada para Damasco. A pergunta é: Por quanto tempo isso seria impactante e como poderia edificar e influenciar novas vidas?

A igreja deve ser edificada nos fundamentos da Palavra de Deus. Ainda há quem confunda igreja com templos e decidem investir recursos e energia em prédios, o que não é errado desde que a igreja, as pessoas estejam sendo fundamentadas na Palavra de Deus. A igreja fundamentada consegue se congregar até embaixo de uma árvore sem folhas.

Cristo veio para nos oferecer o fundamento para edificarmos nossa vida de forma consistente e inteligente. Isso é obtido através da leitura, meditação e obediência a sua Palavra. Obediência que leva a uma prática de vida que nos ensina a viver, educando-nos pela Graça Salvadora para que vivamos de forma sensata, justa e piedosamente em nosso tempo.

Mostrar resultado sem fundamente é tolice. Chamar Deus de Senhor e não obedecê-lo é burrice. Ouvir a palavra e não praticá-la é insensatez. Ativismo sem fundamento é desperdício de vida.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vaso Novo

Miguel Levy

"Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o SENHOR. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel." Jeremias 18:6

O domínio e soberania de Deus são características que não podemos esquecer. Deus pode fazer tudo o que desejar e atuar onde bem entender. No salmo 115 o salmista reconhece esse fato quando diz: "nos céus esta o meu Deus e tudo faz como lhe apraz". O que não podemos esquecer também é que estava no desejo desse Deus soberanos manisfestar sua Graça salvadora em nossa vida e dessa forma nos permitir uma vida onde somos levados a aprender a viver como Deus deseja e tomarmos desições conscientes de que estaremos agradando a Deus como filhos, movidos por fé e em amor.

Deus nos tirou da condição de simples servos cumpridores de uma lei que nao educava para a condição de filhos amados que apredem a obedecer para manifestar amor.

O texto que destacamos de Jeremias 18 mostra Deus se fazendo entender como o grande responsável por uma nova criação e reformulação de vidas. Como um oleiro que tem todo domínio e poder sobre a massa disofrme em suas mãos. Uma referência do que estaria para acontecer de forma definitiva e, pela graça de Deus, redeniva em nossa vida através de Cristo.

Vemos o apóstolo paulo afirmar em 2 coríntios 5:17 que aqueles que estão em Cristo são novas criaturas, tem uma nova natureza, são novas pessoas. Esse precesso acontece com o novo nascimento produzido quando aceitamos a jesus Cristo como nosso salvador. Nesse ponto, as coisas velhas passam e tudo se faz novo. É o oleiro quebrando o vaso antigo e com uma nova massa, que representa a nova natureza, formando um novo vaso, uma nova criatura um novo homem.

Esse processo já seria maravilhoso se parasse por aí, mas Deus preparou algo melhor. A intençào de Deus não era e nem é a de ficar quebrando vasos repetidas vezes, por isso providenciou que fossemnos refeitos uma vez só mas a partir de uma massa nova. o detalhe importante não esta em desenhar um novo vaso mas sim refazê-lo com uma nova massa. Essa massa tem uma característica fundamental, na verdade um poder especiel de se renovar continuamente justamente para preservar o vaso de ter que ser quebrado novamente. 

Deus, nosso pai, que que todos sejamos sempre vasos novos, atualizados a cada dia e essa renovação é realizada através da mudança e renovação constante da nossa mente. A mente do homem recirado por Deus tem o poder de se renovar constantemente para dessa forma ficar cada vez mais apta e disposta a obedecer a Deus, entender seus propósitos e frutificar segundo a semente que fomos criados. O apóstolo Paulo roga a todos sobre essa necessidade de renovação de mente em Romanos 12. é dessa forma que podemos renovar nosso vaso a cada dia. Através da palavra de Deus que enxertada em nossa vida tem poder para salvar nossa alma (Tiago 1).

A graça salvadora nos ensina a ter uma vida renovada. Na realidade da redenção que nos alcançou o conceito de VASO NOVO mudou. O que antes precisava ser quebrado, hoje basta apenas ser atualizado. Atualizado por uma palavra que se renova a cada manhã. Lendo a Bíblia, meditando em seus ensinamentos e buscando, com a ajuda do Espírito Santo de Deus que habita em nós, aplicar o que temos aprendido, renovando conceitos e culturas em nossa mente implantadas pela cultura do presente século. Dessa forma esrtaremos renovando nossa mente e deixando sempre atualizado o VASO NOVO que foi recriado pelo oleiro com a mesma massa de Cristo.