sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz o Ano que é Novo



Miguel Levy
Todos os anos estamos aqui, revendo resultados e planejando novas metas e projetos para o ano novo.  Envolvidos pelo clima de virada de ano, acreditamos ser o momento ideal para marcar um novo começo em alguma área de nossa vida, ou em toda ela. As promessas são muitas. Segundo informações de indicadores econômicos, durante o mês de janeiro, o movimento das academias de ginástica chega a ser o dobro em relaão aos demais meses do ano. As clínicas de estética tem seu faturamento incrementado em 30%. Tudo em função da mudança de hábito de muitas pessoas durante o mês de Janeiro, muito embora esse movimento caia consideravelmente já no mês de fevereiro, e depois do carnaval... tudo volta ao normal.
O ano novo é apenas uma referência no calandário para que possamos contar o tempo e nos referenciarmos durante a história que vivemos, mas por algum motivo somos levados a crer que na virada do ano algo especial pode acontecer. O pobre ano velho tem a obrigação de levar todas as mazelas que nos alcançaram e o ano novo trará novas esperanças, sonhos, projetos, planos, mudanças. O que não nos damos conta é que inevitavelmente o tempo passa indendentemente de como estamos contando. Horas, dias, meses ou anos e mais imnportante do que o movimento dos pnteiros do relógio ou do passar das folhas do calendário é o que acontece de fato em nossa vida.
A tendência natural da passagem do tempo não é renovar e sim desgastar, corroer, envelhecer. Esperar que o tempo resolva o que esta dentro de nós é uma inocente ilusão. Se nos deixarmos levar pela simples ação do tempo, além de antigos vamos ficar velhos e o melhor que pode acontecer é nos acostumarmos com as mazelas de nossa vida.
Sou contra  a afirmação que diz "o tempo cura tudo". O tempo nos dá oportunidade para refazer os caminhos e consertar os erros cometidos. Problemas causados por máguas, ressentimentos só são curados com perdão verdadeiro. Feridas não tratadas, com o tempo, apodrecem.
O poder de mudança não esta no tempo, esta em nós quando deixamos que o espírito realmente capaz de mudar possa agir em nossa vida.
No livros de Gênesis, capítulo 1, vemos um quadro caótico de uma terra sem forma, vazia e em trevas
que certamente estava sofrendo o efeito do tempo, presenciando ano após ano a estagnação do seu estado. O que fez toda a diferença e provocou a relevante mudança foi a ação do Espírito Santo de Deus agindo conforme a Palavra de Deus.
O evangelho de Jesus Cristo veio nos trazer a possibilidade de viver uma mudança onde o tempo deixaria de ser um agente de envelheciento e passaria a ser uma testemunha de renovação de vidas. Os que recebem Jesus e passam a viver nele, por ele e para ele são feitos nova criação. As coisas velhas, sujeitas a ação corroziva do tempo ficam para traz e tudo se faz novo (2Cor5:17) e com possibilidade de ser renovado não a cada ano, mas  a cada dia.
Por isso esperar a passagem de ano para encenar uma mudança pode ser um procedimento perigoso uma vez que comprar roupas novas, pintar os cabelos, usar cores específicas não poderão mudar a natureza do homem e nem de longe garantir a sua eternidade, pois só há uma maneira de se chegar a eternidade sem apodrecer que é através da vida abundante que recebemos de Jesus.
Em função de tudo isso, o que eu desejo a todos é uma vida renovada durante todos os próximos dias do ano. Sendo novo a cada dia, buscando viver no propósito de Deus e expressando o seu amor ao mundo poderemos sim viver no ano novo uma vida feliz.
Não podemos deixar o tempo passar sem buscarmos a renovação de vida e entendimento que nos fará experiemntar a perfeita vontade de Deus durante todos os dias do ano novo.
Seja renovado em sua mente e viva novidades de vida e faça assim o seu Ano Novo.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sou Campeão Mundial de MMA (Pela Fé)




Miguel Levy

Quem gostaria de ser campeão mundial de MMA na categoria dos pesos pesados? Talvez muitos desejem conquistar o cinturão de campeão dessa categoria. Para conquistar o cinturão é simples (eu não disse fácil), basta vencer o atual campeão Cain Velasques, um cara invicto, durão que tem resolvido suas lutas por nocaute nos primeiros rounds.

Esse fato me lembra um trecho da Bíblia em Mateus 5:20 onde Jesus diz que se a nossa justiça não exceder em muito a dos escribas e farizeus, jamais entraríamos no reino dos céus. Entendemos que o cinturão em jogo é a salvação e que comparando cada um de nós, simples mortais, com o padrão de justiça dos escribas e farizeus da época é a mesma coisa que comparar um cidadão comum  e sedentário como eu com o Cain Velasques. Para conquistar o título mundial de MMA teríamos que superar em muito as suas habilidades nas artes marciais mistas. Missão quase impossível para nós.

O Junior Cigano é um lutador brasileiro que se preparou para enfrentar a fera Cain Velasques e tomar posse do título mindial de MMA. A luta foi marcada e pudemos ver que todos os brasileiros que se interessam pelo assunto, principalmente homens que de alguma forma por flashs imaginários se veem com o cinturão de pesos pesados nas mãos, estavam dentro do octógono torcendo pelo Junior Cigano, que nocauteou o adversário de forma fulminante e levantou o cinturão dos pesos pesados do MMA.

Todos os que aceitaram na ideia de ser brasileiro e torcer pelo, então, nosso representante no octógono esperaram o final da luta para também gritar que eram campeões mundiais de MMA. Nesse grupo estão atletas, sedentários, gordinhos, gente que nunca sequer chegou perto de um cenário de luta. Um homem se preparou e lutou de verdade e venceu a luta no lugar de tantos que não conseguiriam realizar tal feito. No final das contas, tanto o Junior Cigano como eu, sedentário brasileiro, podemos dizer que somos campeões mundiais de MMA na categoria dos pesados.

O mesmo aconteceu com Jesus em relação a nós. Ninguém seria justo o suficiente para conseguir a salvação. Nossa justiça nem chegava perto da dos escribas e farizeus. Mas houve um que estava preparado, com habilidades e caráter aprovados para representar todos os até então desqualificados para a salvação. Jesus entrou no octógono, lutou com a morte, aplicou o nocaute no terceiro round e se levantou triunfante com o cinturão de campeão universal de todas as categorias. Esse trofeu Jesus chamou de MINHA IGREJA. Nós. 

Todos os que aceitam nascer em Cristo e dessa forma assumir sua nacionalidade, assim como os brasileiros em relação ao Junior Cigano,  também podem se considerar campeões. Jesus, o que lutou de fato é o vencedor, assim como o Junior Cigano, nós que aceitamos esses campeões, nós que cremos neles, somos os mais que vencedores, pois ganhamos o título apenas acreditando na capacidade de nossos campeões. Sem estar lá. Pela Fé.

Evangelho é Aprendizado


Miguel Levy

Uma grande ilusão é pregar um evangelho de resultados, de efeitos instantâneos que uma vez "aceito" faz com que todas as coisas ruins e dificuldades da vida desapareçam, assim como que por um passe de mágica pudesse fazer sumir todas as mazelas e deformações em nosso caráter. Grande ilusão que pode provocar um efeito reverso a tudo o que o evangelho se propõe a fazer na vida de quem deseja viver o propósito de Deus.
Jesus, o Cristo, veio nos dar a grande lição sobre como devemos encarar e praticar o evangelho da cruz. Confirmando a mensagem do Pai desde a criação do mundo, Jesus veio mostrar de uma vez por todas que o evangelho é um processo pedagógico que nos ensina uma nova cultura de vida onde temos o grande desafio de viver em função de pormover salvação e fazer o que for possível para comunicar essa mensagem.

Não é por acaso que temos o apóstolo Paulo constantemente nos alertandoem suas cartas que devmeos viver em reciclágem constante de nossos pensamentos, pois dessa forma iremos aos poucos aprendendo a cultura do evangelho. Renovamção de mente é a tônica em Romanos 12. Tudo isso nos leva a crer em um processo de aprendizado. Em Tiago 1 também temos um exemplo de que a salvação de nossa alma não é resultado de um processo instantâneo, mas sim de uma vida de renovação, mudança de conceitos estabelecidos pelo mundo que levam a impureza e maldade pela Palavra de Deus através de uma prática diária e constante.

A grande verdade é que o evangelho tem por objetivo preparar o homem para viver os propósitos de Deus e dessa forma manter cada vez mais forte o relacionamento entre Deus e o homem. Para isso Cristo veio ser revelado a todos. Quando olhamos por esse prisma, o que vemos do outro lado é apenas uma luz que nos leva semrpe a realizar a vontade do Pai.

O grande interesse de Deus em nos fazer aprender é revelado de forma definitiva em Jesus que veio nos ensinar que quem ama vai até as últimas consequencias para ensinar o que é amor. Não se priva de usar os recursos mais extremos para que a lição seja bem entendida por todos.

Falar que o pecado, a desobediêncioa a Deus, provocam o afastamento do homem da presença de Deus e que essa ruptura na comunhão com o Pai é fatal para o homem parece que não vinha sendo bem entendida pela humanidade durante toda a sua existência. O homem continuava desobedecer a Deus e colocar em risco o tão precioso relacionamento com o Pai. 

Algumas aulas foram dadas por juizes, profetas que se utilizaram de recursos figurativos como ferramentas didáticas para que o homem pudesse entender a mensagem por anos. Vemos isso através de tantas tipificações, como sacrifícios de animais, estrutura do tabernáculo. Tudo apontava para um único objetivo: Revelar o amor de Deus.

Ao sacrificar animais por causa da desobediência Deus estava mostrando de uma forma figurada que esse seria o destino do homem em função do pecado. Todos aqueles animais estavam morrendo por cauca do pecado dos homens. Alição era: O SALÁRIO DO PECADO É A MORTE.

A lição foi banalizada, a mensagem não estava sendo entendida. O próprio Jesus veio dar a aula e resumiu tudo em um discurso bem direto. - Se vocês tiverem pecado na vida de vocês com certeza vocês morrerão e esse pecado irá cortar o relacionamento de Deus com vocês. Vocês ficarão sozinhos e essa é a pior parte. Como vocês estão morrendo sem entender a mensagem, eu vou mostrar como funciona de uma forma bem prática.

Jesus levou todos para o laboratório chamado Calvário, alí recebeu (sem merecer) uma dose cavalar de pecado. Ao receber os pecados do homem o relacionamento com o Pai foi cortado, ele expressou essa angústia aos alunos de forma clara quando disse: "Porque me abandonastes?"; essa dose de pecados o levou a morte e ao inferno.

Que aula! Deu para todo mundo entender? Então quem entendeu faça o mesmo. Transmita a mesma lição aos outros menos favorecidos de entendimento.

Essa é a grande lição que devemos aprender. Entender que quando alguém ñão entende a mensagem que estamos tentando passar é nossa a responsabilidade de se fazer entender. Desistimos de muitas pessoas nos justificando que não vemos mudanças em suas vidas, mas a mudança só começa a acontecer após a mensagem de salvação ser entendida completamente. Nós temos o poder de mudar para alcançar quem precisa ser salvo. O homem que vive no pecado esta em trevas, com os olhos vendados e com muita distração ao seu redor. O que fazer para chamar sua atenção para a cruz para que a lição seja dada é a grande questão. Uma forma eficiente é subir na cruz e falar de lá. Talvez para nós... só falte isso.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Reforma Protestante

Miguel Levy

No dia da Reforma Protestante poucos lembram de mencionar esse fato muito importante para nós, cristãos, que uma vez nos identificavamos por portestantes por entender que não podemos nos acostumar ou conformar com o que o mundo nos apresenta como padrão (Rm 12).

Tenho cetrteza que para a grande maioria das pessoas que hoje prrenchem as poltronas das denominações evangélicas, protestar é o que menos interessa, afinal de contas... já temos muito com o que nos preocupar. O fato gritante é que nossos filhos estão crescendo e sendo educados com uma cultura muito parecida com a que gerou um grito de Lutero e outros inconformados de sua época.

Continuamos vendo negociação de bênçãos, salvação e outas coisas mais. Não ouvimos mais falar em indulgências, mas com certeza o conteúdo do pacote é o mesmo. Os rótulos estão mais criativos. As embalágens mais atrativas.

Quando lemos as teses de Lutero ficamos surpreendidos com a atualidade dos assuntos e constatamos, tristemente, que se Lutero estivesse entre nós, não precisaria escrever nada novo e nem mesmo excluir algum ítem, o que prova que precisamos de constantes reformas que mantenham acesas as chamas da fé que deveria arder em nosso coração causando a indgnação necessária para que não nos conformássemos em parecer com esse mundo.

As testes que foram pregadas nas portas da catedral de Wittenberg, em 1517, caberiam bem nas portas de nossas congegações hoje.

Só a Palavra. Só Cristo, Só a Fé, Só pela Graça, Glória só a Deus. Vamos lutar por isso e resgatar a qualificação de cristãos protestantes que um dia fomos.
 
Para quem nunca leu... a lista das 95 tesed de Lutero.


1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
4. Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.
6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.
7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor.
15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.
16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse.
18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso.
20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal?
30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.
34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.
36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência.
37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina.
39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição.
40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.
41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.
42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.
44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar.
49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros.
61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos.
64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros.
65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda.
68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.
71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.
75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa.
77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.
78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII.
79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, eqüivale à cruz de Cristo.
80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.
82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas –, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?
83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito?
85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação?
88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo "Paz, paz!" sem que haja paz!
93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz![8]
94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno.
95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.
[1517 A.D.]

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Fundamento


Miguel Levy
Mostrar resultados e apresentar números é uma das melhores formas de convencimento sobre a nossa capacidade de realizar, empreender, produzir. Atividade é a palavra central para quem busca afirmação, aceitação e uma boa colocação junto à comunidade.


Atividade que gera o adjetivo "pró-ativo", termo muito usado para diferenciar o perfil de quem faz do que começa a fazer mais rápido. Atividade que também promove um dos maiores e perigosos movimentos do nosso tempo, o ativismo, um movimento que envolve pessoas de forma tão intensa que parece movimentar até os sonhos no período que deveria ser de descanto. O ativista acorda cansado.

Focados na necessidade de produzir, e cada vez em maior escala, surge o perigo que tem ameaçado a muitos e determinado a ruína de outros tantos. Os fundamentos. Escolher bem o local da edificação, da obra. O alicerce que receberá todo o produto do nosso esforço, trabalho e investimento.

Como o melhor de todos os consultores que já tomei conhecimento, Jesus, tratou de abordar o tema de maneira bem simples, como é de seu feitio, mas direta e de fácil entendimento. É burrice construir muito em alicerce fraco. Tanto em Mateus 7 como em Lucas 6, vemos Jesus mostrar que mérito do homem não esta na capacidade de construir mais ou menos, mas sim na prudência em escolher bem os fundamentos, as bases que sustentariam sua construção. O tolo, constrói tanto e muitas vezes mais e melhor do que o sábio, mas é o preparo do fundamento que dará continuidade ou perpetuará a edificação.

Na busca ansiosa de apresentar resultados o quanto antes muitas vezes decidimos levantar paredes e elevar edificações sem dar a devida atenção as bases. Esse procedimento gera um impacto mais forte pois logo podemos mostrar nossa capacidade de fazer. É o que fazem os líderes populistas e manipuladores de resultados. Constroem praças e viadutos que aparecem rápido mas não investes em saneamento básico e educação.

O apóstolo Paulo, após ser chamado por Deus para exercer seu ministério passou longos anos preparando seu fundamento, suas bases. Solidificando sua crença e alicerçando seus argumentos para então começar a levantar suas paredes e tornar pública a sua obra.

O resultado é visto em sua história repleta de dificuldades, perseguições e tentativas de destruir o ele estava edificando. Algumas paredes podem ter caído, mas a base estava sólida o suficiente para reergue-las sem a necessidade de reparos nos fundamentos.

A necessidade de mostrar que somos abençoados, que Deus esta conosco, que somos chamados por Deus tem colocado em risco a vida de muitos que irresponsavelmente se lançam, ou são lançados, na aventura de construir resultados de vida cristã sem o mínimo de fundamento necessário. “Testemunhos” isolados tornam-se manchetes de palestras repetitivas que ocupam a vida principalmente de seus narradores que ocupados na atividade de narrar a única experiência que tiveram com Deus se entregam na suicida missão de construir uma casa sem o mínimo de fundamento. Seguindo o mesmo raciocínio, nada seria mais impactante do que o apóstolo Paulo narrar sus extraordinária experiência na estrada para Damasco. A pergunta é: Por quanto tempo isso seria impactante e como poderia edificar e influenciar novas vidas?

A igreja deve ser edificada nos fundamentos da Palavra de Deus. Ainda há quem confunda igreja com templos e decidem investir recursos e energia em prédios, o que não é errado desde que a igreja, as pessoas estejam sendo fundamentadas na Palavra de Deus. A igreja fundamentada consegue se congregar até embaixo de uma árvore sem folhas.

Cristo veio para nos oferecer o fundamento para edificarmos nossa vida de forma consistente e inteligente. Isso é obtido através da leitura, meditação e obediência a sua Palavra. Obediência que leva a uma prática de vida que nos ensina a viver, educando-nos pela Graça Salvadora para que vivamos de forma sensata, justa e piedosamente em nosso tempo.

Mostrar resultado sem fundamente é tolice. Chamar Deus de Senhor e não obedecê-lo é burrice. Ouvir a palavra e não praticá-la é insensatez. Ativismo sem fundamento é desperdício de vida.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vaso Novo

Miguel Levy

"Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o SENHOR. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel." Jeremias 18:6

O domínio e soberania de Deus são características que não podemos esquecer. Deus pode fazer tudo o que desejar e atuar onde bem entender. No salmo 115 o salmista reconhece esse fato quando diz: "nos céus esta o meu Deus e tudo faz como lhe apraz". O que não podemos esquecer também é que estava no desejo desse Deus soberanos manisfestar sua Graça salvadora em nossa vida e dessa forma nos permitir uma vida onde somos levados a aprender a viver como Deus deseja e tomarmos desições conscientes de que estaremos agradando a Deus como filhos, movidos por fé e em amor.

Deus nos tirou da condição de simples servos cumpridores de uma lei que nao educava para a condição de filhos amados que apredem a obedecer para manifestar amor.

O texto que destacamos de Jeremias 18 mostra Deus se fazendo entender como o grande responsável por uma nova criação e reformulação de vidas. Como um oleiro que tem todo domínio e poder sobre a massa disofrme em suas mãos. Uma referência do que estaria para acontecer de forma definitiva e, pela graça de Deus, redeniva em nossa vida através de Cristo.

Vemos o apóstolo paulo afirmar em 2 coríntios 5:17 que aqueles que estão em Cristo são novas criaturas, tem uma nova natureza, são novas pessoas. Esse precesso acontece com o novo nascimento produzido quando aceitamos a jesus Cristo como nosso salvador. Nesse ponto, as coisas velhas passam e tudo se faz novo. É o oleiro quebrando o vaso antigo e com uma nova massa, que representa a nova natureza, formando um novo vaso, uma nova criatura um novo homem.

Esse processo já seria maravilhoso se parasse por aí, mas Deus preparou algo melhor. A intençào de Deus não era e nem é a de ficar quebrando vasos repetidas vezes, por isso providenciou que fossemnos refeitos uma vez só mas a partir de uma massa nova. o detalhe importante não esta em desenhar um novo vaso mas sim refazê-lo com uma nova massa. Essa massa tem uma característica fundamental, na verdade um poder especiel de se renovar continuamente justamente para preservar o vaso de ter que ser quebrado novamente. 

Deus, nosso pai, que que todos sejamos sempre vasos novos, atualizados a cada dia e essa renovação é realizada através da mudança e renovação constante da nossa mente. A mente do homem recirado por Deus tem o poder de se renovar constantemente para dessa forma ficar cada vez mais apta e disposta a obedecer a Deus, entender seus propósitos e frutificar segundo a semente que fomos criados. O apóstolo Paulo roga a todos sobre essa necessidade de renovação de mente em Romanos 12. é dessa forma que podemos renovar nosso vaso a cada dia. Através da palavra de Deus que enxertada em nossa vida tem poder para salvar nossa alma (Tiago 1).

A graça salvadora nos ensina a ter uma vida renovada. Na realidade da redenção que nos alcançou o conceito de VASO NOVO mudou. O que antes precisava ser quebrado, hoje basta apenas ser atualizado. Atualizado por uma palavra que se renova a cada manhã. Lendo a Bíblia, meditando em seus ensinamentos e buscando, com a ajuda do Espírito Santo de Deus que habita em nós, aplicar o que temos aprendido, renovando conceitos e culturas em nossa mente implantadas pela cultura do presente século. Dessa forma esrtaremos renovando nossa mente e deixando sempre atualizado o VASO NOVO que foi recriado pelo oleiro com a mesma massa de Cristo.  

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O que é pecado?



O que é pecado? Eu posso fazer isso? Eu posso fazer aquilo? Perguntas muito freqüentes por parte de quem busca viver em santidade com Deus mas tem vontade de fazer muita coisa. A questão é aproveitar o máximomde tudo o que temos direito e para isso nada melhor do que uma listinha básica do que pode e o que não pode fazer.

A tão almejada listinha de pode e não pode é uma solução muito simplista que não traduz a essência do evangelho de Jesus Cristo. Isso porque o evangelho não pode ser limitado a uma vida de regras e proibições. Evangelho é novidade de vida, vida nova. O cristianismo não veio mudar os comportamentos de um homem, mas mudar a natureza do homem. Por isso a Bíblia fala que é necessário nascer de novo e não apenas mudar os hábitos, comportamento.

O evangelho não pode ser visto como um conjunto de barreiras e limitações para a vida mas sim como uma porta para a verdadeira liberdade em Cristo. Essa foi a grande conquista na cruz. Uma vez que já recebemos a vida plena e abundante de Jesus, podemos viver mais e com mais intensidade do ququedandodo tinhamos apenas o conhecimento natural da vida. Não vivemos com a expectativa de quem vai morrer em setenta ou noventa anos. Vivemos agora focados na eternidade que nos espera em comunhão com Deus. Temos muita vida pela frente.

Mas e quanto ao pecado? O pecado não pode ser definido em uma lista mas um fundamento. Não acreditar em Deus (Jo 16:9), não acreditar no que Deus diz em sua Palavra que é a forma correta para vivermos. Isso é pecado, desobedecer a Deus e dessa forma se negar a amá-lo. Sim pois a Bíblia diz que quem ama a Deus é aquele que obedece os seus mandamantos. Não podemos nos limitar a obedecer uma lista mas sim viver a liberdade de poder fazer opções inteligentes e de qualidade em nossa vida faço isso ou não faço aquililo não pelo motivo simplório e irracional de seguir uma lista, mas pela verdadeira razão de nossa existecia: porque amamos a Deus mais do que qualquer coisa.

Por isso, em vez de terminar com uma lista de pode e não pode, deixo para vocês uma orientação mais inteligente e que certamente agrada a Deus. Meditem no que esta escrito na carta de Paulo aos colossenses, no capítulo três, a partir do primeiro versículo onde fala sobre o novo nascimento, traduzido pela unidade que temos em Cristo que nos leva a buscar viver uma vida diferente pois não estamos mais sozinhos e isolados para fazer qualuqe coisa mas agora a nossa vida é compartilhada com aquele que morreu por nossa causa mas que triunfante nos trouxe para a sua própria vida, por isso vivemos agora nele, por ele e para ele. É por isso que devemos pensar no que fazê e como vamos viver agora. Após a seqüência dessa leitura minuciosa, vamos dar uma parada no versículo dezesete e lazer desse pequeno texto uma espécie de oração para classificar o que devemos e não devemos fazer em nossa nova vida.

"e tudo o que vocês fizerem ou disserem, façam em nome do Senhor Jesus e por meio dele agradeçam a Deus, o Pai."

Tudo o que formos fazer, de mos fazer com a consciência de que estamos fazendo em nome de Jesus, ou seja fazer no lugar de Jesus, representando Jesus e em gratidão a Deus por estar nos proporcionando essa oportunidade. O Espirito Santo testificara com paz em nosso coração e nos guiará em toda a verdade. Após essa oração, va em frente e faça o que diz seu coração. Só uma dica. O sinal verde do Espirito Santo é PAZ, se você tiver a sensação de um gato arranhando lá dentro... Não faça.

Agindo dessa forma você estará vivendo o que o evengelho se propõe, oferecendo sua vida em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, freqüentando renuiões, mas vivendo em um diário culto racional com a certeza de que estamos agradando a Deus, confiando em sua palavra, vivendo por fé, em liberdade, sem listas e mesmo assim longe do pecado. Vivendo o grande beneficio da graça salvadora.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

The Dream Is Over


Miguel Levy
Discurso bom é o que nos agrada, o que soa bem aos nossos ouvidos e que de uma forma ou outra parece não ferir nossos princípios, crenças e  acima de tudo não ameacem nossa preservada zona de conforto.  Por isso é muito difícil fugirmos de mensagens que parecem se encaixar com nossos anseios e que de alguma forma nos levam a seguir um caminho que aos nossos olhos parece bom. O grande problema é que muitas e muitas vezes, caminhos que apenas nos parecem bons podem estar nos levando para a direção errada. Fazer coisas certas na ordem errada podem nos levar para muito longe do nosso verdaeiro destino e propósito. É como caminhar na estrada certa no sentido errado. Quanto mais caminhamos, mais longe do alvo iremos estar.
Essa estratégia de inverter a ordem das coisas é conhecida, e desde a criação do mundo podemos perceber um esforço em desviar o homem do foco determinado por Deus para a sua vida. Mudar o assunto é perigoso, pode espantar os que buscam a verdade, então o mais estratégico é falar do mesmo assunto de forma diferente.
Um desses exemplos é a forma como a juventude tem sido bombardeada sem tréguas na tentativa de anular o potencial do jovem e dessa forma comprometer o seu futuro em relação aos propósitos de Deus para vida de todos os homens. 
Deus sempre se revelou aos homens durante a juventude. É onde Deus mostra o que planejou para cada um de nós para que dessa forma tenhamos tempo para um crescimento e amadurecimento focados no propósito correto para o que fomos criados.
A juventude vem sendo incentivada, por ondas sucessivas, a viver um sonho. A mergulhar em um sonho de liberdade, realizações instantâneas, prazer intenso. Viver o sonho é o que vale, e vale se espelhar em ícones, ídolos que são construídos em série por uma indústria interessada em alienar uma geração e silenciar jovens profetas de Deus.
A estratégia é simples. Ilusão. Falar de sonhos não é falar de um assunto estranho. Deus dá sonhos aos homens. O problema é incentivar jovens a buscar realizar-se em sonhos que muitas vezes nunca poderão ser realizados.
Não existe nada melhor do que sonhar. Sonhar é bom, mas o grande perigo do prazer de sonhar é que pode nos levar a não querer acordar e dessa forma deixamos de viver a realidade que a vida nos oferece de forma concreta.
Quem nunca assistiu a algum filme de ficção onde um personagem passa anos dormindo, ou congelado e quando acorda se vê totalmente deslocado da realidade e se sente isolado, fora de contexto e com a terrível sensação de que tem pouco tempo para viver a realidade?
Quatro rapazes britânicos se apresentaram ao mundo como um sonho, embalando jovens com músicas animadas irreverentes e revolucionárias sendo a voz para essa juventude reprimida, o padrão de ousadia, de liberdade de expressão, de sucesso de beleza. O sonho de consumo de qualquer moça da época. Todos viviam o sonho Beatle. Afinal de contas, quem não sonhava em ser  popular, querido e amado por multidões. Quem não sonha em ter tanta segurança ao ponto de se julgar melhor do que Jesus Cristo. Ninguém queria acordar desse sonnho. Vale a pena continuar na cama para prolongar esse sonho.
A parte ruim de um sonho, para quem esta vivendo um sonho bom, é resumida em uma palavra, quase sempre dita de forma incisiva e seguida de um sentimento de frustração: ACORDA!!! Não tem nada pior do que acordar de um sonho bom, se deparar com a realidade e perceber que tudo o que estavamos "vivendo" não era real.
Um dia uma geração de jovens chorou o confronto com a realidade quando John Lennon disse: THE DREAM IS OVER. Acordem, o sonho dos Beatles acabou. Uns choraram, cairam na real e nunca mais foram fans de mais nada, outros procuraram de imediato outro sonho pra mergulhar, e outros insistiram em não acordar e vivem até hoje ouvindo os mesmos LPs, com reoupas da década de sessenta coreografando Yellow Submarine.
Inverter a ordem dos fatos que a Bíblia nos ensina é fatal. Por isso a receita para o sucesso em nossa vida esta na própria Bíblia. Ler e meditar nessa Palvra dia e noite, buscar a vontade de Deus para executá-la na ordem certa.
O profeta Joel, falando em nome de Deus, deixou bem claro um sequencia de acontecimentos que sucederiam o derramamento do Espírito Santo: "Depois disso, eu derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas: os filhos e as filhas de vocês anunciarão a minha mensagem; os velhos SONHARÃO e os jovens terão VISÕES." 
A Bíblia diz que os jovens devem ter visões, que segundo John Maxwell "a visão desenha o alvo, acende e alimenta a chama interior e nos impulsiona a atingir a nossa meta." A Bíblia diz que o jovem deve estar bem acordado com uma visão muito bem definida para viver a realidade que Deus tem estabelecido para a sua vida, buscando o alvo definido, motivado por essa visão para alcançar a meta determinada para um tempo estabelecido de sua vida.
A visão nos dá estratégias de ação e precisamos estar muito acordados para isso. Enquanto o sonho nos deixa na cama, a visão nos impulsiona para a vida, encarando a realidade com ousadia para remir o tempo que Deus nos deu para viver. A visão é para jovens que tem uma vida inteira pela frente. Os sonhos servem para ilustrar o descanço de quem já cumpriu o seu chamado e tem a serenidade para dormir no leito da realização. 
Vemos hoje uma geração de jovens frustrados, e sem qualquer tipo de direcionamento na vida pelo fato de terem passado grande parte do seu tempo produtivo sonhando e quando são acordados ficam atorduados sem saber o que fazer com a realidade de suas vidas porque não tem VISÃO, não sabem para onde ir, não tem idéia de onde vão chegar, nem imaginam o poder ser e não tem qualquer opinião sobre onde vão estar em cinco anos.
O Espírito Santo de Deus foi derramado sobre os jovens para que eles tenham VISÃO. Uma visão de Deus para suas vidas a fim de que suas vidas tenham um propósito de existência, um alvo a ser alcançado, uma meta a ser cumprida.
Hoje eu quero ser a voz em seu ouvido dizendo bem alto: ACORDE!! Pare de sonhar e busque a visão de Deus para sua vida.

domingo, 14 de agosto de 2011

Pai Herói



Miguel Levy

Todos os anos faço questão de participar das atividades comemorativas ao dia dos pais que são realizadas na escola das minhas filhas. Não pelo fato de cumprir uma obrigação, mas principalmente para satisfazer o desejo que todo filho tem de apresentar seu pai aos amigos. É uma responsabilidade enorme que muitos pais não reconhecem e em função disso deixam de viver um tempo de fundamental relevância ao lado dos filhos.
Dentro da estrutura familiar, a imágem do pai é de fundamental importância para transmitir segurança e tranquilidade aos filhos. O filho procura no pai o seu lugar seguro, o abrigo a proteção, a provisão e o referencial para construir o seu caminho. É sobre a imagem do pai que o filho constrói seu primeiro castelo, deposita toda a sua confiança e projeta seus primeiros sonhos. Daí surge a maior responsabilidade de um pai, que não se resume a simplesmente ser um provedor de suprimentos materiais, mas o de ser um supridor de moral, educação, caráter e fé.  
Deus se revela ao homem como Pai. Um só Deus e Pai de todos (Ef 4:6), que fez questão de referenciar na figura do pai o início de todas as coisas. Abraão, o pai da fé. Está no pai o potencial da vida em função dele ser o semeador que dará origem a uma geração de coisas, fatos, idéias, visões. Deus Pai que além se revelar como gerador de resultados quando formou todas as coisas com a sua Palavra, demonstrou também sua capacidade em inciar processos mostrando ao homem um caminho a ser seguido que o levaria a um processo de crescimento e amadurecimento. Esta é a grande lição de Deus como Pai. Que devemos a prender e ensinar aos nossos filhos que resultados nos satisfazem momentaneamente mas não promevem aprendizado nem maturidade.
A idéia do PAI HERÓI, surge no filho quando ele vê seu pai como um gerador de resultados instantâneos. O pai que consegue carregar objetos pesados dentro da casa, que espanta o gato e o cachorro que parecem uma ameaça. O pai que com tanta facilidade nos tira do chão e nos faz voar. O pai que faz tudo parecer muito fácil e possível. 
O momento difícil acontece quando esse filho cresce e começa descobrir que o grande herói parece estar perdendo o poder, e já não consegue porduzir tantos resultados. Ou quando por algum motivo o pai falha e a imágem do infalível parece não ser suficientemente forte para continuar dando sustentabilidade para o castelo construido sobre ela. Aí, muitos castelos vem abaixo.
Vemos que como pais, precisamos entender que nossa responsabilidade, a exemplo de Deus, não se resume em apresentar resultdados e sim também em educar filhos, a iniciar processos que os prepare para um dia assumirem a posição de pais. 
A missão do pai é ensinar filhos a serem pais também. Por isso mais importante do que patrimônio material é a herança de legado que podemos deixar aos nossos filhos. Ensiná-los, educando para a vida. Mostrando com nosso testemunho, o que é bem desafiador, no caminho junto com eles que a nossa fé, as nossas convicções, o nosso Deus devem ser experimentados por eles também, inicialmente ao nosso lado até o ponto onde poderão seguir com seus próprios pés.
Ensinar aos nossos filhos que a imágem do pai herói não é mentirosa ou falsa, mas que precisa, com o passar dos anos, ser esclarecida no sentido de apresentar aos nossos filhos os cenceitos reais das coisas. Que o herói de verdade não é o infalível Superman do cinema com músculos de aço, mas o humano pai que não mede esforço para cumprir seu papel como pai e deixar um legado de educação, moral e referência de Deus em sua família. Que o herói não é o que vence todas as batalhas, mas o que nunca foge de seus desafios. Que o herói não é o que sempre dá o presente caro e desejado, mas o que consegue ensinar o valor das coisas e como devemos desejar o que já nos foi dado por Deus. Que o herói não é o que nunca falha, mas o que falha, assume seu erro e o transforma em uma lição de vida para o filho. Que herói não é o que faz todo esforço para enceher a casa de comida, mas principalmente o que faz todo esforço para comer junto e compartilhar na mesa a Palavra de Deus, o pão da vida.
Agradeço a Deus pela riqueza de ter me proporcionado a tripla experiência paterna através de meu pai natural que me gerou naturalmente, me educou e me criou. Através de meu Deus, que me gerou por uma promessa e que pude conhecer como pai no sentido mais amplo, e  através de minhas filhas, que hoje, me fazem entender muito melhor o que é ser pai e dessa forma poder me empenhar em cumprir o meu papel para que um dia elas possam dizer que amam e obedecem o Deus de seu pai. Isso é uma riqueza.
Feliz é todo o pai que entende sua missão e por isso sabe que mais importante do que morrer por um filho é viver por ele fazendo todo o esforço para manter a imagem do pai que diante de todos os desafios é um verdaeiro herói.
 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Adote Seu Filho Vivo




Miguel Levy

“Pai de Amy Winehouse planeja criar fundação para ajudar viciados”
"Estava em Nova York com meu primo Michael quando soube da notícia (da morte de Amy) e na mesma hora eu disse que queria uma Fundação Amy Winehouse, algo para preservar as coisas que ela amava - crianças, cavalos... - mas também para ajudar aqueles que lutam contra a dependência química" – Plantão O Globo.
Foram essas as palavras de Mich Winehouse, pai da cantora e compositora Amy Winehouse durante o seu funeral, demonstrando sua intenção em prestar uma homenagem a filha encontrada morta finalizando uma vida entregue as drogas e ao álcool.

O que me chama a atenção é que Mich não é o primeiro a homenagear filhos depois de mortos, principalmente quando os mesmos são levados precocemente por uma vida de abandono e falta de atenção e presença familiar. Parece que é uma forma auto-redentora  de buscar salvar o que foi perdido produzindo a imagem de um herói. Aqui no Brasil temos o triste exemplo do jovem Cazuza, transformado em herói, protagonizando filme, entitulando ONGs, e deixando cada vez mais público o péssimo exemplo de vida que um jovem cheio de talento pode viver.

Em todos os casos vemos a mesma história se repetindo. Jovens cheios de talento em uma estrutura familiar que não oferece o que todo filho precisa ter. Amor, atenção, acompanhamento e presença participativa e comprometida de pai e mãe. Isso independente da condição sócio-econômica da família em questão. O modelo de família estabelecido por Deus é válido e eficaz para qualquer família do mundo. O que a Palavra de Deus nos ensina é uma regra fundamental para garantir o sucesso de nossos filhos.

Amy Winehouse iniciou sua carreia aos 13 anos de idade e logo cedo começou a “ganhar” a vida em meio a bares e pubs, e tão logo começou a fazer sucesso e oferecer uma “melhor” condição de vida a família, o pai, até então motorista de taxi, também decolou para a carreira artística que provavelmente estava guardada em alguma gaveta do armário de frustrações pessoais que todos temos. Quando a oportunidade surge, o natural é dizer: chegou a minha vez.

Tanto talento pode ser o pior inimigo para quem não tem uma estrutura familiar forte o suficiente para servir de suporte que garanta a edificação de uma vida saudável. A ruína é a certeza mais provável.
Chega a ser demagógico se propor a financiar tratamento e cuidado para os filhos dos outros quando não temos priorizado os poucos a nós confiados. A Bíblia nos instrui a ensinar nossos filhos NO caminho que devem andar. É um trabalho comissionado aos pais. Amigos, tias, avós, ou muito menos empregados podem cumprir essa missão com a dedicação e presença suficientes para forjar um caráter em uma criança a não ser os pais.

A melhor homenagem que podemos prestar aos nossos filhos é adotá-los enquanto estão vivos. Adoção é a forma que temos para gerar filhos através do compromisso de nossa palavra. É a aliança que fazemos com nossos filhos dizendo a eles que além de tê-los concebido também desejamos nos responsabilizar, cuidar das suas vidas educando-os e apresentando o caminho que devem seguir. É a forma de oficializarmos aos nossos filhos que nós o queremos, por isso o adotamos. Essa é a homenagem que todo filho precisa.

Como pais, muitas vezes nos focamos unicamente na sobrevivência, no sustento de nossos filhos e esquecemos que além de supridores devemos ser os formadores, educadores e sacerdotes de nossos filhos. Ensiná-los princípios de obediência, respeito e conquistar credibilidade ao ponto de nos tornarmos seus conselheiros. Na música REHAB, a jovem Amy expressa de uma forma talentosa que não esta bem, precisa de ajuda, amigo e o seu pai diz que ela precisa passar 10 semanas em uma clínica de re-habilitação e ela responde enfática: Não! Não! Não! E mais uma vez constatamos que a bíblia esta certa. Mostrar o caminho sem estar nele, terceirizar cuidados para nossos filhos não funcionam. Precisamos adotá-los e dessa forma homenageá-los enquanto estão vivos. Abra os braços, ofereça amor, atenção, sua vida e com certeza eles vão dizer: Sim! Sim! Sim!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Um Grito de Socorro



Miguel Levy
Nesse último final de sema nos deparamos com a notícia da morte de Amy Winehouse, uma jovem talentosa que faleceu aos 27 anos. Surpresa para uns enquanto para outros, inclusive a própria mãe, uma notícia que poderia surgir a qualquer momento em função do estilo de vida que a jovem cantora vinha levando nos últimos anos.

Não deveríamos achar normal que esse tipo de fato ocorresse. Jovens talentosos sendo privados da vida tão cedo. Recebendo a visita da morte no momento mais produtivo de sua existência na terra. O mesmo aconteceu com Kurt Cobain, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Robert Johnson, Pete Ham, Kristen Pfaff, Gary Train . Todos com história de vida parecidas. Fama dinheiro e facilidades que qualquer outro mortal não conhece mas anseia por ter. Facilidades que estranhamente tornam a vida mais difícil de ser vivida e revelam de uma forma explosiva um imenso vazio, uma espécie de buraco negro que consome todas as energias e recursos deixando evidente a real necessidade de uma vida que justifique a existência.

No caso específico da Amy Winehouse, usando o talento recebido de Deus (Tiago1) de várias maneiras ela expressou seu grito de socorro, pedindo ajuda na busca de uma vida suportável, o que vemos na música REHAB (rehabilitação). Para quem tem alguma sensibilidade e conhecimento das escrituras sagradas, logo percebe o que o apóstolo Paulo fala no capítulo oito da carta aos Romanos quando diz que a criação grita, geme, chora a espera que os filhos de Deus se manifestem.

Criticar, julgar e acusar quem não consegue entender e aceitar a mensagem da cruz pode ser um comportamento defensivo de quem conhece a verdade da mesma forma não tem entendido a mensagem da cruz que não se conforma com os resultados produzidos pela cultura do presente século que leva a humanidade ao roubo, morte e destruição. Muitas vezes nos justificamos com o fato de já termos pregado essa mensagem a alguém que não aceitou apesar de algumas repetições e repetindo o ato de Pilatos, lavamos as mãos, nos eximindo da responsabilidade sobre aquela vida. Contudo, nosso papel como igreja de Jesus é dar continuidade a sua missão na terra que não consiste em julgar ou criticar mas em promover salvação (João3).

Devemos assumir a responsabilidade que esta sobre nós de alimentar os famintos, saciar os sedentos e calar o gritos os angustiados de espírito trazendo a mensagem da cruz que pode ser loucura para alguns, mas é poder de Deus para todo aquele que recebe Jesus como salvador e autor da vida.

Lamentamos a morte da jovem e talentosa Amy Winehouse, assim como lamentamos a morte de milhares de anônimos que tem o mesmo destino, condenados a passar a eternidade sem a possibilidade de comunhão com Deus. Lamentamos pela vida de milhares que diariamente são privados da vida plena oferecida por Jesus disponível a todos os que crêem. Assim como lamentamos por milhares que mesmo conhecendo a mensagem da cruz, se mantém calados fingindo não ouvir os intensos gritos por socorro de quem não consegue existir sem uma razão para viver.

Todos nós temos uma Amy Winehouse bem perto, que grita por socorro ao nosso ouvido e espera nos revelemos como filhos de Deus.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Evangelho da Prosperidade - Paul Washer


Acredito nesse evangelho que vem para os que nada tem a oferecer em troca de bênçãos. Esse discurso pode não dar "ibop", mas com certeza nos salva, principalemnte de nós mesmos. Assista o vídeo. É rápido.

Miguel Levy

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Mergulhe no Evangelho


Miguel Levy

Não é difícil encontrarmos quem de alguma forma questione o porque Deus não torna as coisas mais simples para nós. Por que Deus não acaba logo com a fome, a miséria, com as doenças. Por que não prende logo o diabo e nos deixa viver apenas para adorá-lo. Se nos deixarmos envolver por esse discurso podemos até concordar e nos tornarmos mais uma voz nesse clamor "sedento de Deus". Mas por outro lado também podemos ver que essas mesmas pessoas são acomodadas, despreparadas e pouco conteúdo apresentam, quando nos referimos a Palavra de Deus. Nesse ponto entrendemos que na verdade a grande maioria das pessoas busca apenas uma forma mais fácil de se relacionar com Deus expondo toda a sua pouca vontade de superar os desafios para descobrir mais de tudo o que Deus tem reservado para nós.
No texto bíblico do profeta Ezequiel, capítulo quarenta e sete, vemos o relato de uma visão onde um homem o leva a diversos níveis de profundidade dentro de um rio e tendo mostrado as águas mais profundas o trouxe de volta a márgem. Por morar em uma cidade litorânea e por ter frequentado a praia com certa regularidade, me sinto mais confortável para discorrer nesse tema em um cenário as márgens do oceano Atlântico onde moro.
Posso imaginar o evangelho como o oceano, mesmo o Atlântico que banha o litoral onde vivo, que não é o maior mas com cerca de 106 milhões de quilômetros quadrados já é bem representativo quando comparado a qualquer homem. Ainda hoje nunca foi totalmente explorado e por isso posso me utilizar dele como exemplo.
O relacionamento das pessoas com o oceano pode ser visto de diversas maneiras e todas tem um bom motivo para justificar seu envolvimento. Vamos citar alguns deles.
Em primeiro lugar podemos citar os que admiram o oceano. Passam algum tempo observando, admirando, fotografando e imaginando muitas vezes o que poderia existir naquela imensidão. Muitos desses nem ousam molhar os pés, mas mesmo assim defendem sua admiração como um sentimento genuino e verdadeiro.
Existem aqueles que foram apresentados ao oceano e uma vez que chegaram na praia, deram um mergulho, brincaram nas ondas e decidiram: Não largo mais essa vida. Após essa decisão assmem um compromisso de semanalmente estar na praia usufruindo dessa maravilha que é o oceano.
Outro grupo se aventura nas ondas, em constantes e rápidas viagens que provocam alegria, promovem diversão e uma boa sensação de liberdade. Contudo, requer um pouco mais de ousadia e dedicação para descobrir os segredos de flutuar nas ondas. O mesmo acontece com quem quer ir além das ondas e experimentar a sensação de invadir o oceano em busca da linha do horizonte. Ousam perder o contato com a terra e se deixam levar pelas forças do oceano. Descobrem novos horizontes, que os banhistas da praia nunca jamais entenderão, por mais que se explique.
Há ainda um grupo que além de se deixar levar pela imensidão da superfície do oceano, decidem mergulhar para descobrir o que esta oculto da nossa visão natural, e nessa busca encontram sempre um motivo para mergulhar mais fundo e se surpreender cada vez mais com o que lhes é revelado a medida que tornam seus mergulhos mais profundos.
Deus nos apresentou o oceano e nos deixou na praia. Cabe a nós decidir até onde iremos nesse oceano chamado evangelho. Muitos, muitos mesmo se contentam em religiosamente (falo no sentido literal) todos os finais de semana frequentarem a praia do ovangelho. Se divertem na areia, dão mergulhos rápidos para refrescar, se deixam "derrubar" pelas ondas e quando muito aprendem a surfar para curtir de forma mais "radical" esse tempo. Se encontram no mesmo ponto da praia e já vem com a programação feita. Hora de chegar e hora de sair. Quem gosta de ondas mais fortes, vai para um lado. Quem aprecia ondas mais fracas, vai para outro lado e quem prefere a ausência das ondas, se acomoda em frente ao quebra-mar que ameniza a força das ondas e deixa apenas pequenas marolas chegarem a praia.
Creio que não há nada de errado em se manter na praia por toda a vida. É uma decisão pessoal. Mas é incontestável o fato de que o evangelho de Jesus foi disponibilizado a nós sem qualquer tipo de restrição. Cristo veio abrir todos os acessos aos seus segredos mais profundos. Para isso, basta que entremos e mergulhemos cada vez mais fundo nesse oceano do evangelho. É certo que para isso, com toda certeza teremos que sair do esquema "religioso" e pragmático que nos limita semanalmente a um tempo de contato com o evangelho, pois para ir além das ondas navegar e mergulhar fundo, precisamos  de uma viagem bem maior. Mas é exatamente nesse ponto, longe da praia, sem os pés na terra, totalmente e literalmente envolvido por um abiente sob o qual não temos controle e onde nos sentimos totalmente impotentes, que poderemos experimentar a riqueza da graça de Deus, nos ensinando a viver de forma sobrenatural nesse mundo. Com certeza ninguém volta de uma viagem dessa sem ser transformado, e o mais espetacular é que quando voltamos à praia temos a nítida sensação de que o nosso verdadeiro mundo não é mais aquele e o insaciável desejo de descobrir mais e mais do que o evangelho tem a nos revelar talvez provoque uma inquietação para voltar a novos mergulhos.
 
Assim como no oceano, o evangelho não será alterado ou prejudicado se não decidirmos mergulhar fundo, se deixar levar e receber tudo oque ele pode nos revelar. Nesse relacionamento apenas nossa vida é afetada e mudada. Por isso, para quem vive essa experiência, a praia pode ser muito divertida, mas com certeza não satisfaz mais, e o único motivo que justifique voltar à praia seja convencer tantos outros a mergulhamos juntos nesse oceano que é o evangelho de Jesus Cristo. 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Não Viver é Pior do que Morrer



Miguel Levy
A morte é sem dúvida, se não o principal, um dos principais fatores que causam medo no homem. Pela proposta natural da vida e pelo que se conhece em relação ao mundo onde nos encontramos é natural que qualquer coisa que esteja além de nossos limites se transforme em uma grande incógnita e a possibilidade de deixar de existir nesse mundo abala, amedronta, aterroriza o homem.

Não podemos esquecer alguns fatos importantes para entender porque isso acontece. O primeiro é que o mundo que vivemos esta sob a gestão do maligno e a Bíblia diz que as obras do diabo são matar, roubar e destruir (Jo 10:10) por isso ele usa esses argumentos que estão a sua disposição para conseguir seus objetivos com o homem. Todos aqueles que agem sob a influência do maligno se utilizam desse mesmo dispositivo buscando desestabilizar o homem através do medo, da insegurança, mostrando que em suas mãos está o controle sobre a vida usando a morte como ferramenta. Um assassino, aquele que usa a morte como ferramenta, ao ameaçar a vida de alguém na verdade esta se utilizando somente da morte como agente causador de medo para conseguir o que pretende que com certeza será roubo e destruição, pois esse é o ciclo do maligno e seus seguidores no mundo. Se prestarmos atenção é uma espécie de manipulação como em um show de mágica onde somos levados a acreditar não no que vemos mas no que nos é mostrado como verdade.

O homem considera a sua vida como preciosa, o diabo, grande ilusionista, nos faz acreditar que tem domínio e controle sobre a vida colocando luzes e chamando a nossa atenção para isso, faz uma demonstração com morte e o que ela pode produzir em suas mãos, gera instabilidade, insegurança e quando estabelece o clima de medo aí com habilidade ele esconde a vida e deixa em sua platéia uma única certeza. O medo da Morte.

O medo a morte é a ferramenta utilizada pelo diabo para garantir a manutenção de seu império no mundo. O medo de morrer leva as pessoas muitas vezes a ir de encontro aos princípios da vida buscando garantir a sua condição de vida. O medo da morte aterroriza o homem e o mantém prisioneiro da sensação de que a sua vida esta na dependência da morte, do diabo.

Outro fato importante, que não podemos esquecer nem ignorar é que no mesmo trecho da Bíblia onde encontramos as obras do maligno encontramos também o foco das obras de Deus no mundo através de seu filho, quando ele diz: “eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10:10) e essa afirmação não foi um deslize, um descuido de conversa ou produto de um momento de euforia em um sermão, pois mais adiante em uma conversa séria e confrontante com seus discípulos a respeito de sua natureza, seu papel e sua total correspondência em unidade com o Pai, Jesus afirma com uma convicção bastante sólida: “eu sou o caminho, a verdade e a VIDA;” (Jo 14:6). Ele não disse: eu tenho a vida ou eu manipulo a vida. Ele disse: eu sou a vida.

As obras de Jesus nunca se basearam em manipulações, mas sim em verdade. Jesus veio para desfazer as obras do diabo (1Jo 3:8) trazendo de volta a vida de forma abundante a todos os creram em sua palavra. As demonstrações de vida realizadas por Jesus em seu ministério não se tratavam de desviar a atenção da morte para que a vida ocupasse seu lugar como em uma apresentação de ilusionismo. Ele estabelece a vida de forma explícita ignorando o poder da morte. Fez isso muitas vezes até que ele mesmo confrontou a morte cara a acara e voltou triunfante com perguntas como: “onde está, ó morte, a tua vitória? Onde esta, ó morte, o teu aguilhão?” (1Co 15:55).  

O grande show de revelação do poder da vida acontecerá no arrebatamento da igreja de Jesus, quando em um abrir e fechar de olhos, a Bíblia diz que os mortos ressuscitarão incorruptíveis (1Co 15:52). É como se todas aquelas vidas que foram “escondidas” durante o show de ilusionismo do diabo agora fossem resgatadas e apresentadas publicamente no palco.

Vemos que o poder da morte, por maior que possa parecer, é temporário. O grande pavor da humanidade, o medo da morte, pode ser grande, mas não é para sempre. Não é eterno. A morte, ao contrário do que a cultura popular ensina, não é o fim inevitável. Após a morte ser desmascarada e aprisionada junto com seu manipulador, teremos a eternidade para existir e contrariando o que aprendemos no mundo, não teremos fim e sim uma continuidade eterna de vida.

A palavra do apóstolo Paulo aos Romanos (12) é cada vez mais vital em nossa caminhada. Renovar a mente faz toda a diferença. O diabo vem tentando nos educar com uma cultura que não pertence ao Reino de Deus que nos levará a pensar e agir de forma contrária aos princípios de Deus.

Muitos são levados a pensar que depois de tantos erros e de terem levado uma vida totalmente voltada à prática do pecado, talvez seja melhor desistir de tudo. Morrer de vez. Trinta, quarenta, setenta anos de pecado é muito tempo para ser recuperado. Esse é o pensamento ensinado aos homens na cultura do mundo. Porém, a Bíblia afirma que quem pensa que a vida acaba na sepultura é o mais infeliz dos homens. Por maior que seja o período de nossa existência no mundo torna-se insignificante, desprezível, quando comparado a eternidade. A cultura do mundo, do reino das trevas diz: viva em pecado setenta, oitenta anos, desfrute a vida e depois morra de vez que tudo acaba. A cultura do Reino de Deus diz: morra para o mundo, obedeça a Deus, seja fiel por setenta, oitenta anos e depois desfrute a vida eternamente com Deus.

O grande castigo eterno para aqueles que rejeitam o evangelho de Jesus Cristo não é a morte, porque essa será presa (Ap 20:14) é a existência resumida ao fato de não morrer. Apenas existir sem a possibilidade de comunhão com o Deus criador. Essa dura realidade não é mostrada em filmes, não é revelada aos homens pela cultura desse mundo pois é sem qualquer dúvida a pior coisa que pode acontecer a uma criatura. A ilusão do diabo aos homens terá alguma eficácia enquanto ele pode distrair a atenção dos homens com dinheiro, poder, e qualquer coisa ao alcance dos olhos no mundo que ele ainda domina. Ensina que não há necessidade de Deus se temos condições de ter uma boa vida na terra. O discurso do diabo é para hoje e agora. A televisão, as revistas mostram pessoas sorridentes e felizes mesmo longe de Deus e sem buscá-lo como nos ensina a Bíblia. É a ilusão que um dia será revelada. A eternidade é o que espera a todas as criaturas pois Deus criou todas as coisas para durar uma eternidade. O dom gratuito de Deus é a vida e não a morte. Por isso a vida eterna é para todos. Todos irão existir eternamente, a grande questão é como será essa existência. Com quem iremos passar a eternidade. Com Deus ou sem qualquer possibilidade de comunhão com ele.

A vida plena e abundante prometida por Jesus consiste em existir compartilhando da comunhão com o Pai que nos criou. É essa comunhão, é a presença de Deus, é vida de Deus em nós que dá sentido a nossa existência hoje e eternamente. Não há sentido em existência quando existimos sem a vida que é Jesus. A grande agonia de Jesus na cruz não foi pela possibilidade de morrer e sim pelo tempo que passaria sem a comunhão com o Pai por causa dos nossos pecados. Ele não questionou a proximidade da morte, ele questionou a distância com o Pai. Sem Deus podemos existir, mas certamente não vivemos, e não viver é pior do que morrer.    

sábado, 25 de junho de 2011

Endless Love




Miguel Levy
Quem entende o amor? Essa já seria uma pergunta bastante complicada por se tratar de um sentimento que por si só, não facilita o acesso para os que de uma forma lógica e racional procuram explicar, definir ou de alguma maneira estabelecer um teorema que faça com que seus resultados façam sentido ou se tornem previsíveis e calculáveis.
Encontramos várias formas de expressar o amor, várias formas de amar. E como já dizia o poeta “qualquer maneira de amor vale a pena”, contudo nosso idioma não diferencia as variações desse sentimento. Os gregos, foram mais detalhados e separaram palavras distintas para o amor. O amor virtuoso e desapaixonado entre amigos (philos), o amor romântico, não necessariamente sexual (eros), o amor fraternal que une famílias (storgen) e um especial... ágape. O amor divino que atrai mais do que o eros, pois transcende os limites da forma física, é mais leal do que o philos, e mais pronto ao sacrifício do que o fraternal.
Não me proponho a explicar mas nunca desisto de me deixar levar pelos pensamentos sobre o  amor que inevitavelmente me leva a Deus, independente do caminho que eu trilhe nesse universo do amor, e que da mesma forma inevitável me faz ver em grandes letras uma das primeiras referências bíblicas que aprendi ainda menino: João 3:16. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Um trecho pequeno que fala do amor de Deus, sem qualquer pretensão de ser exato em sua explicação, mas que revela toda a imensidão e profundidade de um relacionamento atraente, leal e divinamente fraterno.
O amor que não pede prova, antes se oferece em sacrifício. É a primeira manifestação de quem ama. Estar pronto para doar, para ser oferta. O apóstolo Paulo escreveu aos romanos tentando fazê-los entender o interesse e cuidado de Deus por eles e assim como João, deu o exemplo da oferta do Filho (Rom 8:32). O Deus que é amor, é naturalmente doador, galardoador. Porque Deus amou ele deu seu filho e é necessário que todos conheçam o dom de Deus (Jo 4:10). Ele dá porque ama. Não podemos dar primeiro para amar depois, esperando que a oferta gere amor. O sacrifício, a oferta é a ação produzida pelo motivo, por causa do amor. Amor não se compra é gerado a partir de amor. Não se consegue amor sem amor. A matéria prima do amor é próprio amor. Por isso Deus nos amou primeiro e derramou sobre nós seu amor, caso contrário não teríamos amor para amar outros. Hoje vemos famílias e relacionamentos sendo pulverizados pelo medo, desconfiança, insegurança, indiferença, desgosto, ódio, não obstante muitas vezes paralelo a isso tudo podermos ver até altos investimentos de dinheiro, presentes, viagens, boa condição e até muito sacrifício, mas tudo sem amor. Oferta sem amor não conquista, afronta. Devemos seguir o exemplo de Deus. Amar primeiro.
O amor que é fiel, que propõe ao homem uma relação durável que não é limitada até que a “morte os separe” pois a morte não representa uma barreira para esse amor. A eternidade é o limite desse relacionamento amoroso. A fé nos levará além do natural pois quem crer poderá extrapolar os limites naturais da vida para viver um verdadeiro amor sem fim, um Endless Love sonhado e idealizado por qualquer roteirista hoolidiano que não obtém êxito por focar em um amor que sofre um bocado, crê bastante, espera anos, suporta muito e um dia chega ao seu limite. Mas o amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1Co13:7), esse dura uma eternidade.  
O amor capaz de fazer com que Deus abra sua intimidade e reveles seus segredos tornando possível a todos a realidade da vida eterna que consiste no pleno conhecimento de Deus e seu Filho Jesus (Jo17:3). Só quem ama se abre, se desarma e revela seus segredos. Só quem ama se dispõe a viver junto por toda uma vida, principalmente quando se tem certeza de que essa vida não terá fim.
A melhor parte dessa história é que nunca precisamos pedir provas a Deus. A sua iniciativa em nos amar, nos escolher nos fazer parte da sua história nos dá tranqüilidade e segurança para mergulhar sem reservas rumo a eternidade que nos espera garantidos, supridos e saciados por esse amor sem fim. O nosso verdadeiro Endless Love.